Primeira
Já disseram por aí, tantas coisas:
“Só se valoriza quando se perde.
As coisas simples não têm preço!
Se tem preço, não tem valor” …
Já ouvi com o coração uma vez:
“Puseram-te um preço; e conhecendo teu valor
Eu paguei…”
Eu nunca parei pra pensar, por certo,
Em tudo o que é de graça…
Naquilo que ninguém pode nos dar!
Quanta gente vemos por aí questionando
O que sempre tiveram sem esforço algum?
Assim como eu.
E se fosse a última chance?
E se fosse o último dia?
Mas nunca é….
Até que chega.
…
Segunda
Mas é por benefício o aquietar-me;
O permanecer em silêncio.
Faz me proveitoso o esconder,
Calar, fechar a porta atrás de mim.
Quando abro os olhos, “eu quero”,
Quando os fecho,
Me é dito o que preciso.
Por que descanso entre as portas do subterfúgio?
Suporta, resiste, aguenta…
As lagrimas tem lugar.
Sinceridade? Quero!
…
Terceira
Ando só, sem consentimento…
Espero de quem não pode me dar;
Sinto além dos sentidos…
Guarda dentro de ti o eu,
Este está além das aparências…
Olha pra mim; somos reincidentes,
Tantos outros passaram antes de nós…
E quem é que tem a razão?
Meus olhos estão se fechando,
Mas meu coração permanece aberto…
…
Uma frase solta
Eu posso me encaixar em qualquer ambiente, mas a verdade do meu coração não.
…
Não pude escolher.