Como forma de arte na escrita, quero aproveitar essa capacidade para dizer que, embora clichê: a vida é um sopro.
Terminar uma prova, um trabalho, um encontro com colegas.
O café quase pronto.
A roupa secando no varal.
Os vizinhos cantando.
Os cachorros latindo.
Em época de pandemia, o álcool em gel ainda secando nas mãos.
A vida é um sopro
Quando menos esperamos: A vida sopra.
Ela sopra coisas boas, e coisas não tão boas assim,
Notícias tristes, acontecimentos que nos chocam de forma tremenda.
A vida é um sopro
E a ela continua correndo, como um ponteiro de relógio.
A vida corre e sopra
O que levamos desse sopro?
Bom, a vida é um sopro.
O sopro da vida é o próprio sopro que ela nos dá
Sopro que nos mantém vivos,
Em contrapartida o sopro que tira vidas,
Mas sem esse equilibro nada teria sentido,
Pois esses sopros são subjetivos,
Vivenciados de maneiras distintas.
E eu te pergunto:
Qual sopro pesa mais nessa balança da sua vida?